No vale tudo para se manter no poder, os socialistas do século 21, não se sentem nem um pouco constrangidos em usar e abusar da máquina pública, com uma promiscuidade nunca vista “na história defe paif”. É um aparato colossal de recursos e instituições públicas utilizadas para “limpar” a sujeira dos governistas e “jogar no ventilador” a sujeira da oposição, pois ambas estão chafurdadas na mesma lama da corrupção. Tanto o lado dos governantes quanto o lado dos oposicionistas, foram pegos com dinheiro nas cuecas, nas malas ou em contas secretas. A diferença, é que o “poder” governamental faz com que convenientemente, algumas ações enojantes tenham muito mais repercussão que outras, da mesma natureza repugnante. Até as manifestações de “movimentos populares” ficam indignados seletivamente contra protagonistas que não pertencem aos quadros esquerdistas. Um exemplo disso, é que muitos que se mostram indignados contra a safadeza praticada por membros cúpula do governo José Arruda, não se indignaram contra a safadeza cometida por membros da cúpula do PT, no caso do mensalão. É uma moral de conveniência ideológica, que coloca os interesse de um partido, acima dos interesses de uma nação inteira. Os bilhões de reais em verbas orçamentárias, os milhares de cargos de confiança, o poder de dar e tomar concessões públicas, e as centenas de “organizações zumbis” prontas para encenar o jogo dialético do “morde e sopra”, fazem com que não haja adversário a altura para enfrentar um esquema tão maquiavélico como esse. O partido dos guerrilheiros, está a tempos fazendo uma estranha transfusão no estado brasileiro, drenando por um lado volumosos recursos financeiros, e pelo outro, introduzindo um exército de militantes nos quadros permanentes da administração pública. O resultado é um estado cada vez mais autoritário, a monopolização partidária, os direitos individuais ridicularizados e um sistema de arrecadação desumano.
Wellington
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