Em 2006, durante o debate da campanha pelo segundo mandato à Presidência da República, o então presidente Lula, foi questionado quanto a política de Comércio Exterior adotada para os Estados Unidos, na época, e durante muitos anos anteriores, o maior comprador de produtos MANUFATURADOS, do Brasil. Desde o seu primeiro mandato, foi visível a política de antagonismo com os EUA, principalmente devido a ideologização da política externa Brasileira, que optou por aproximar-se mais de Cuba, Venezuela, irã e Rússia e afastar-se dos americanos. Como foi previsto, a consequência de tratar o nosso maior parceiro comercial, foi uma brutal queda de 42% nas exportações para os Estados Unidos, que antes comprava em sua maior parte, produtos industrializados, com alto valor agregado, permitindo a expansão e a melhor qualificação do setor industrial. Este espaço, foi rapidamente ocupado pela indústria chinesa, que continua a prejudicar o Brasil, tanto fora quanto dentro de nossas fronteiras. Apesar dos números totais das exportações terem crescido, a participação dos produtos manufaturados caiu assustadoramente. Enquanto o governo brasileiro comemora a exportação de minério de ferro, soja, café, carne congelada, chapas de aço e celulose, o governo chinês comemora a exportação de eletroeletrônicos, processadores, máquinas pesadas, navios e plataformas. É só o que podemos esperar de um país governado por sindicalistas neoburocratas.
Fonte: Revista Época Janeiro 2010
Wellington 04/02/2010.
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