domingo, 5 de dezembro de 2010

Aquecimento Global, que nada: - Caos em Toda a Europa

2 comentários:

Anônimo disse...

CONCORDO, MAS JÁ COMPREI UM ESPAÇO NA ARCA ....

A ARCA DE NOÉ E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Há muito anos (período do Regime Militar) circulou um artigo que tinha como título “A Arca de Noé”.

Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito complicada e, para resolvê-la, um tal Noé sugeriu construir uma grande arca de modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo sobreviveria para repovoar o planeta.

A estória evolui com a intervenção de um grupo de “iniciados” que aceitaram a idéia, mas consideraram que este era um empreendimento de grande porte e, desta forma, não poderia ser simplesmente conduzido por tal Noé. Seria necessário estruturar uma empresa que pudesse conduzir a complexidade da construção da arca mudando o nome do projeto para “Arca das Mudanças Climáticas”.

Os “iniciados” começaram a estruturação da macro empresa: eleição de presidente, diretorias, assessorias, núcleos de pesquisa, contratação de especialistas, secretárias, motoristas, sede própria e sedes descentralizadas em diferentes locais do planeta, enfim, o imprescindível para que um grande empreendimento pudesse ser desenvolvido sem risco.

As tarefas foram divididas em vários Grupos de Trabalho, com reuniões realizadas não nas regiões do planeta onde eram inevitáveis os primeiros efeitos do dilúvio, mas sim em lugares aprazíveis onde os grupos pudessem trabalhar em condições adequadas a importância do projeto.

Inevitável, estes grupos acabaram se dividindo entre “prós e contras” e cada um, sem se preocupar com o dilúvio a caminho, resolveu ignorar a variável tempo, consumindo o tempo disponível em apresentar estudos e pesquisas que reforçassem as suas posições. Isso demandou uma grande quantidade de recursos, que foram logo disponibilizados pelos países mais ricos do planeta.

Surgiram políticos especialistas, agentes de financiamento especialistas, centros de pesquisa especializados, típicos do entorno de um grande empreendimento.

De imediato a sociedade foi relegada a um segundo plano, dado que, na visão da cúpula do poder, este assunto não era percebido pela sociedade, que naquele momento nem sabia do dilúvio. Na verdade, logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos “iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.

E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados por aqueles que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a, progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram observadas denúncias (“ArcaGate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a dúvida de quem realmente tinha à razão.

Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.

No empreendimento “Arca das Mudanças Climáticas” um desespero total; perdidos entre muitas alternativas, não tinham tido tempo para concluir a arca. Ou seja, era inevitável que o dilúvio seria fatal para todos do planeta.

Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao largo.

Você já pensou em que grupo está?
Ainda há tempo para escolher o grupo certo.

Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br

Wellington disse...

Meio Ambiente é um assunto que deveria ser tratado de forma mais responsável, muito além de uma bandeira de militância esquerdista eco-verde. A mudança a ser realizada passa por uma maior concretização sobre as responsabilidades e ações que cabem ao governo, as corporações e a sociedade.

Ao invés disso, tem sido tratado como mero discurso político por parte de:
1- Governo - ignora o desmatamento em terras devolutas e parques florestais, não oferece tratamento de esgotos e faz marketing político com o tema.
2- Corporações - não se antecipam às legislações brasileiras tolerantes com a degradação ambiental, mantem a maioria de suas operações baseadas em queima de combustíveis fósseis, realizam investimentos (baixos) para redução da poluição somente após pressões políticas ou em troca de compensações fiscais, tratam o tema apenas como uma questão de Relações Públicas e de "responsabilidade social", como formas de evitar reações dos stakeholders.

3- Sociedade, condicionada a reagir através do consumo, se referencia por uma falsa imagem de "país paradisíaco" e desconhece educação ambiental. Apenas recentemente passou a se dar conta do grande problema que enfrenta em relação aos recursos hídricos, minerais e florestais.


Esta é a nossa realidade, o resto e história da carochinha.


Saudações,


Wellington Leal

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